A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Subsecretaria Municipal de Limpeza Urbana, pôs fim, nesta quarta-feira (18), a duas lixeiras crônicas junto à Rodovia Washington Luiz (BR 040) no primeiro e no segundo distritos. Equipes do Departamento de Limpeza Urbana atuaram no bairro Jardim Gramacho e na parte alta da comunidade Nosso Bar, próxima à localidade conhecida como Posto Bravo.
Durante a ação, funcionários do órgão conversaram com moradores sobre a importância da manutenção da limpeza nos dois locais. Em todo o município a coleta de lixo é realizada regularmente. O trabalho foi feito em parceria com a concessionária Concer.

A Subsecretaria, subordinada à Secretaria Municipal de Obras, atua na coleta de lixo e entulho, varrição de ruas e capina. Foram retiradas mais de 203 mil toneladas de lixo em 2017 e 126 mil toneladas em 2018. De entulho, foram 269,8 mil toneladas em 2017 e 150 mil toneladas em 2018. O Departamento de Limpeza Urbana realiza também trabalho manual de limpeza de canais e valões para evitar alagamentos nos dias de chuva forte.

Apesar do empenho e das campanhas de conscientização da população feitas pela Prefeitura, em alguns locais os moradores não esperam a passagem do caminhão coletor e insistem em descartar o lixo em terrenos baldios, calçadas e esquinas.
Segundo o subsecretário de Limpeza Urbana, Carlos José Saúva, a sujeira atrai animais nocivos (insetos e roedores), que podem provocar doenças, além do mau cheiro. Para atender a população, o órgão disponibiliza os telefones 0800-0222515, 2674-9090 e 2674-9017. As solicitações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Moradora do Jardim Gramacho, Fabiana Raquel passa diariamente pela escadaria do Morro da Placa para ter acesso à Rodovia Washington Luiz e sempre encontra lixo pelo caminho. Ela, que estava acompanhada do marido Sérgio Luiz, disse que alguns moradores da localidade insistem em jogar lixo onde a prefeitura estava limpando. “São uns mal-educados ”, disse ela.
A mesma opinião é da moradora Janete Silva, que chegou no bairro nos anos 80. “Meu lixo é colocado na Rua Mongol só nos dias da passagem do caminhão. Meu exemplo deveria ser seguido por todos”, disse a nordestina Janete.