Por David Gaffen

NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo saltaram em uma sessão com pouco volume nesta quinta-feira, com sinais de que os piores efeitos da variante Ômicron podem ser mais contidos do que o previsto anteriormente, mesmo com países impondo restrições de viagem diante do aumento dos níveis de infecção.

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O mercado de petróleo oscilou nos últimos dias sobre como levar a sério a ameaça de outra queda na demanda de combustível. A variante Ômicron é mais transmissível do que as variantes anteriores do coronavírus, mas os dados iniciais sugerem que ela causa um nível mais brando de doença.

Os futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 1,56 dólar, ou 2,1%, a 76,85 dólares o barril, a máxima de fechamento desde 26 de novembro e um ganho de 4,5% na semana.

Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) fecharam com avanço 1,03 dólar, ou 1,4%, a 73,79 dólares o barril, avançando 4,1% na semana. Houve pouco volume na quinta-feira, com apenas 244 mil primeiros contratos sendo negociados, de acordo com os dados do Refinitiv Eikon, em comparação com uma média diária de 381 mil contratos nos últimos 200 dias.

“A destruição da demanda que todos pensavam que iria acontecer não vai acontecer”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group em Chicago.

No entanto, alguns governos estão impondo restrições de viagens mais rígidas para retardar a disseminação da variante, que pode atingir a demanda mesmo se a Ômicron causar um menor nível de hospitalização, especialmente entre os vacinados.

(Reportagem adicional de Shadia Nasralla)

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