A onda de calor em diferentes regiões do País pode ter impulsionado o aumento de preços dos aparelhos de ar-condicionado em outubro, avaliou André Almeida, analista do Sistema Nacional de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O preço do ar-condicionado subiu 6,09% em outubro, a segunda maior alta entre os itens não alimentícios apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, atrás apenas do aumento de 23,70% registrado pelas passagens aéreas. “A seca no Amazonas está afetando a produção de diversas indústrias, pode estar contribuindo para alta de preços do ar-condicionado”, acrescentou Almeida. “A onda de calor também pode estar contribuindo.”

Na direção oposta, entre os principais itens não alimentícios com queda no mês figurou a energia elétrica, com recuo de 0,58%, apesar do reajuste de tarifas em três áreas de abrangência pesquisadas.

“Houve queda de PIS/Cofins em diversas áreas de abrangência da pesquisa”, justificou Almeida.