Após a saída repentina do general Luiz Eduardo Ramos da Casa Civil na última quarta-feira (21), Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), no comando da pasta.

+ Brasil tem novo protesto contra Bolsonaro e a favor de vacina
+ Vaticano revela suas proriedades antes de julgamento sobre investimento em Londres
+ Manifestantes protestam contra uso de passe sanitário na Itália

“Preciso salvar o governo”, teria dito o presidente aos assessores para justificar sua escolha. De acordo com informações do colunista Tales Faria, do UOL, essa seria uma das maiores mudanças do Governo Bolsonaro desde o início, considerando que Ciro comanda a maior parte do Centrão (grupo parlamentar com partidos de centro e de direita).

Desde a Ditadura Militar, todos os governos contaram com apoio do Centrão, por conta da quantidade de parlamentares que fazem parte dele. Nas vezes em que rompeu, os presidentes acabaram sofrendo impeachment, como no caso de Fernando Collor de Mello (Pros-AL) e de Dilma Rousseff (PT).

Vale lembrar que em 2017, o presidente do PP disse, em entrevista à TV Meio Norte do Piauí, que votaria no PT nas eleições de 2018. “O Bolsonaro, eu tenho muita restrição, porque é um fascista. Ele tem um caráter preconceituoso”, acrescentando que Lula foi “o melhor presidente da história deste país”.

Na live da última quinta-feira (22), Bolsonaro negou desavenças com Ciro Nogueira por conta de críticas do passado. “As coisas mudam”, afirmou o presidente.