Elisabeth Warren foi a primeira pré-candidata presidencial democrata a pedir para a Câmara dos Representantes iniciar um processo de destituição contra o presidente dos EUA, Donald Trump, após a publicação do relatório do procurador especial Robert Mueller.

“O relatório de Mueller apresenta fatos que mostram que um governo estrangeiro hostil atacou nossas eleições em 2016 para ajudar Donald Trump, e Donald Trump deu boas-vindas a essa ajuda”, disse a legisladora do estado de Massachusetts.

“Uma vez eleito, Donald Trump obstruiu a investigação sobre esse ataque”, disse a candidata, um dia após a publicação do relatório que revelou as descobertas da investigação de Mueller sobre a suposta interferência russa nas eleições passadas.

O documento de mais de 400 páginas concluiu que não houve conluio da campanha do presidente americano com os esforços da Rússia, mas apontou que Trump ficou satisfeito em se beneficiar da ação e diversas vezes tentou atrapalhar a investigação de Mueller.

“Isto implica que a Câmara deveria iniciar um processo de destituição contra o presidente dos Estados Unidos”, disse a congressista.