O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou nesta segunda-feira, 22, que está revitalizando o prédio sede da Petrobras no Rio Grande do Norte (Edirn) para servir de apoio à diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade e se tornar a sede do polo eólico offshore da estatal, previsto para o final da década. Será também “fundamental no seguimento de prospecção da Margem Equatorial”, adicionou.

“Fizemos nesta segunda-feira uma vistoria técnica ao Bloco K do Edifício Sede Rio Grande do Norte da Petrobras, em Natal. O prédio vai ser uma das unidades de apoio da nossa diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade e a sede do polo eólico offshore que vamos entregar logo mais”, disse em uma rede social.

A Petrobras iniciou estudos de viabilidade para implantação da atividade eólica offshore no Rio Grande do Norte há uma década, com a instalação da primeira torre anemométrica, capaz de medir características do vento no mar do Brasil, em uma plataforma instalada em águas rasas no litoral do Estado. O resultado desse estudo nunca foi divulgado.

De acordo com Prates, os investimentos em eólica offshore no Brasil podem atingir R$ 300 bilhões nos próximos 30 anos, e o Norte e Nordeste devem liderar esse movimento, assim como da produção de hidrogênio verde, que precisa de energia limpa.

A Petrobras e o Senai do Rio Grande do Norte assinaram protocolo de intenções para desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, energias renováveis e descarbonização no Brasil. Um dos possíveis desdobramentos será a ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial eólico offshore na Margem Equatorial brasileira.