A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira a suspensão provisória por doping do velocista britânico Chijindu Ujah, medalhista de prata na prova do revezamento 4×100 metros na Olimpíada de Tóquio.

De acordo com informações do órgão independente, responsável por casos de doping no atletismo mundial, Ujah testou positivo na amostra da Agência Internacional de Testagem (ITA, na sigla em inglês) coletada durante os Jogos Olímpicos, finalizados no dia 8, domingo passado.

As substâncias ilícitas encontradas foram ostarina e S-23, tipos de anabolizantes que ajudam na construção muscular e que estão na lista drogas proibidas da Agência Mundial de Antidoping (WADA, na sigla em inglês). A ostarina, inclusive, foi bastante mencionada na última semana por um caso de doping do Brasil. Tandara, jogadora da seleção feminina de vôlei, foi pega em exame antidoping realizado na Olimpíada por supostamente ter usado a substância.

Com a suspensão provisória, as autoridades mundiais de antidopagem irão apurar o caso, que pode terminar em perda da medalha de prata, o que afetará também os companheiros de prova de Ujah em Tóquio: Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake.

Na ocasião, os britânicos ficaram atrás da Itália e, no terceiro lugar, ficaram os canadenses. Caso aconteça o cancelamento da medalha de prata para os britânicos por causa do doping de Ujah, a China, que ficou com a quarta colocação, pode herdar a medalha de bronze e o Canadá, a prata.

A AIU também confirmou que o corredor de 1.500 metros Sadik Mikhou do Bahrein, o arremessador georgiano Benik Abramyan e o velocista queniano Mark Otieno Odhiambo também foram provisoriamente suspensos após testes adversos anteriores durante os Jogos de Tóquio.