A Justiça do Paraná rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pelos advogados do policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho nesta quinta-feira (4). Ele é acusado de matar Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), no dia 9 de julho. As informações são do site UOL.
Os advogados do bolsonarista pediram a revogação da prisão preventina ou até mesmo a troca por um regime domiliciar por conta “do seu estado de saúde e da necessidade de cuidados médicos”. Após atingir Marcelo Arruda, Jorge foi baleado e está internado. A expectativa, porém, é de que recebe alta nesta sexta-feira (5).
O juiz Gustavo Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu acatou o posicionamento do Ministério Público, que é contrário ao pedido da defesa de Guaranho. Na justificativa, o magistrado afirmou que o policial bolsonarista tem personalidade “conflituosa, beligerante e intolerante”.
“Não fosse o suficiente, cumpre destacar a particular reprovabilidade de crimes praticados por agentes públicos e que são instrumentalizados pelo uso de arma funcional, ou seja, cujo porte decorre da chancela estatal, justamente com o fim precípuo de garantir a segurança pessoal e a ordem social”, completou.