Responsável pela gestão dos ativos de pré-sal da União, a Pré-sal Petróleo (PPSA) gerencia, atualmente, dez contratos relativos a projetos na região. As empresas petroleiras responsáveis pela operação desses contratos se comprometeram, nos leilões do governo, a investir, no mínimo, R$ 2,1 bilhões nesses dez contratos. Porém, apenas em Libra, na Bacia de Santos, o gasto até agora “supera várias vezes esse valor”, segundo o diretor de Gestão de Contratos da PPSA, Hércules Tadeu Ferreira da Silva.

Ele destacou que há um poço produtor e outro injetor de gás natural em funcionamento em Libra, de onde são extraídos mais de 40 mil barris por dia de petróleo, ainda em fase de teste.

“A previsão é que, em poucos anos, o quinhão da União (do óleo do pré-sal) vai ser relevante. Vamos exportar para maximizar os ganhos”, disse Silva, ao participar de palestra voltada para fornecedores do setor naval, durante o evento Marintec South America.

À medida que a produção for crescendo, a PPSA vai fortalecer a sua infraestrutura logística de exportação, de acordo com o diretor. Por enquanto, a empresa estuda a melhor alternativa legal para contratar o afretamento de um navio de posicionamento dinâmico para descarregar a produção da Bacia de Santos.

Enquanto não contrata essa embarcação, a atividade ficará a cargo das empresas vencedoras dos leilões de petróleo que a PPSA promove na B3 para comercializar a fatia de óleo da União. O próximo está marcado para o dia 31 deste mês.