Os leilões realizados pelo governo federal até o momento em 2021 foram responsáveis por contratar R$ 12,3 bilhões de investimentos, referentes a transferência de 30 ativos à iniciativa privada. A maior parte desse montante foi arrematado no início de abril, na semana em que o Executivo realizou o certame para a operação de 22 aeroportos, do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e do arrendamento de cinco terminais portuários.

Além disso, foram realizados os leilões de um terminal pesqueiro e da 2ª rodada de Disponibilidade de Áreas em mineração.

O governo manteve a previsão de realizar leilões de desestatização de oito empresas em 2021, entre elas os Correios e a Eletrobras. Os dois certames, no entanto, ainda dependem de aprovação do Congresso. Na lista para esse ano ainda estão Emgea, Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa), Nuclep, Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), além da liquidação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).

Entre leilões de concessão e desestatização, a carteira do PPI para 2021 envolve 103 ativos, com previsão de R$ 445,6 bilhões de investimentos, sendo R$ 55 bilhões em certames já agendados.

Para 2022, último ano do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro, estão na lista de desestatizações o Porto de Santos (SP), de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus (BA), a Telebrás, Serpro, Dataprev e EBC.

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