Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Poupado, Valdemar foi citado por Cid como integrante de grupo ‘radical’ pró-golpe

Poupado pela denúncia da PGR, Valdemar da Costa Neto foi apontado por Mauro Cid como integrante de um 'grupo radical' pró-golpe

Moraes concede liberdade provisória a Valdemar Costa Neto
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi preso em flagrante na última quinta-feira, 8, por porte ilegal de armas. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Poupado pela denúncia da PGR, nesta terça-feira, 18, Valdemar da Costa Neto foi apontado pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid como integrante do grupo radical que defendia uma tentativa de golpe a Jair Bolsonaro.

Em sua delação, que teve o sigilo levantado por Alexandre de Moraes nesta quarta-feira, 19, Cid disse que o presidente do PL era de um subgrupo dos radicais: os “menos radicais”. Segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, esse grupo defendia uma ação mais contundente contra a veracidade do sistema eleitoral e contra as urnas eletrônicas.

Além de Valdemar, o grupo, segundo Cid, era composto pelo deputado General Pazuello, pelo Major Angelo Martins Denicoli, que ocupava um cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão de Pazuello, e por outras pessoas que “prestavam assessoramento técnico”.

Na primeira coletiva de imprensa após o segundo turno em 2022, no dia 8 de novembro daquele ano, o presidente do PL disse que não reconhecia o resultado das urnas. Valdemar, na época, afirmou que o relatório de auditoria do Ministério da Defesa, “com certeza”, apresentaria algo.

Segundo a denúncia da PGR, Bolsonaro e seus aliados sabiam que não havia qualquer indício de irregularidade no processo eleitoral, mas insistiram na propagação de informações falsas.

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