Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a vacina da Pfizer para ser aplicada em crianças a partir de cinco anos.

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Após fazer o possível e o impossível para ou não vacinar ou postergar ao máximo a vacinação da molecada, o governo federal, somente em janeiro, decidiu encomendar o imunizante junto ao laboratório norte-americano. Assim, a primeira dose só foi aplicada, um mês após a aprovação

Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e seu ministro-fantoche, Marcelo Queiroga, o idoso imoral que mostra o dedo do meio para quem lhe paga o salário, demonizaram as vacinas infantis, mentiram a respeito de efeitos adversos, espalharam boatos sobre sua eficácia e continuam fazendo o que podem, para boicotar a imunização das crianças.

Quase cinquenta países ao redor do mundo estão vacinando seus pequenos, e mais de 250 milhões de doses já foram aplicadas. No Brasil, contudo, menos de 20% do público-alvo foi vacinado. Há estados, como a Paraíba, onde nasceu o ministro-capacho, que não chegam a 2% da garotada imunizada. Isso é simplesmente inaceitável.

O Brasil é o segundo país onde há mais óbitos de crianças por Covid-19 em todo o mundo, mas o devoto da cloroquina e seu bibelô malcriado acham pouco, por isso não querem saber de pressa na vacinação infantil. E estão logrando êxito! Na vagareza e na letalidade. Um detalhe: nenhum efeito adverso grave foi relatado até o momento.

Há cidades onde os leitos infantis estão totalmente ocupados por crianças contaminadas pelo novo coronavírus. Há outras que estão com 80% da capacidade tomada. Em Belo Horizonte, por exemplo, o hospital infantil João Paulo II está com a enfermaria 100% ocupada, e com a UTI (meu Deus!!), 70% cheia.

Dentre todos os crimes, em tese, cometidos pelo patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, as potenciais mortes de crianças que não foram vacinadas – sobretudo aquelas por omissão dos pais, influenciados pela propaganda negativa mentirosa do amigão do Queiroz – merecem ainda mais repúdio e repulsa.

Assim que perder o ‘foro privilegiado’, Jair Bolsonaro, o marido da receptora de cheques de milicianos, receberá uma enxurrada de processos criminais. Não tenho muita esperança de ver este pilantra preso, afinal, nem mesmo corruptos e lavadores de dinheiro, condenados em três instâncias, como Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, cumprem pena neste País miserável.

Contudo, se ao menos investigado, processado e condenado o psicopata for, já será um alento. Não trará de volta nenhuma vida que talvez tenha tirado, tampouco servirá de consolo para milhões de enlutados, mas jogará alguma luz sobre o monstro que é, e tudo o que, ao lado de seus cúmplices – Marcelo Queiroga, Eduardo Pazuello, Carla Zambelli, Bia Kicis e companhia – fez contra a população brasileira, sobretudo crianças, idosos e doentes crônicos.