A comissão de transparência eleitoral, criada pelo Tribunal Superior Eleitoral, tem destino incerto com a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente da casa. Ela é a base das tensões entre o TSE e as Forças Armadas nas últimas semanas. As informações são do jornal O Globo.

A última reunião entre as duas partes foi no dia 20 de junho, por videoconferência, quando o general Heber Portella – representante das Forças Armadas – ficou em silêncio e com a câmera desligada.

A comissão foi criada em setembro do ano passado, pelo então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. A ideia era aumentar a transparência e a segurança do processo eleitoral em todos os pontos possíveis.

Agora, o Tribunal vive um dilema entre encerrar as atividades e dar munição para os militares questionarem o sistema eleitoral ou mantê-la e receber mais questionamentos sobre as urnas.

Até o momento, Alexandre de Moraes ainda não indicou o que pretende fazer com o grupo. De acordo com fontes ouvidas pelo jornal O Globo, a comissão está em ritmo lento e deve seguir assim até as eleições de outubro deste ano.

A comissão é formada por integrantes do Congresso, Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal, OAB e especialistas do meio acadêmico e da sociedade civil

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