O Benfica segue em queda livre no Campeonato Português. Na tarde desta segunda-feira, perdeu por 2 a 0 para o Marítimo, fora de casa, na Madeira. O resultado manteve o time com 64 pontos e correndo sério risco de ver o Porto, que jogará no fim da tarde desta segunda-feira, contra o Paços de Ferreira, fora de casa, disparar. Os portistas têm 67 pontos e podem abrir seis de frente, restando quatro rodadas para o fim. Nos últimos dez jogos, os benfiquistas acumulam duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Após a derrota, o presidente Luís Filipe Vieira disse que o treinador Bruno Lage entregou o cargo. Mas o mandatário afirmou que apenas nesta terça-feira confirmará se aceitará ou não o pedido. Tudo indica que sim.

– Quero que todos saibam que eu sou o único culpado pela atual situação. Mas peço que os torcedores que também entendam que, neste meu mandato, conquistamos muitos i títulos, um bi e um tri que não conseguíamos há décadas. Porém, no fim da partida, nosso treinador Bruno Lage, me chamou e disse: deixo meu lugar à sua disposição. Não quero dizer que eu não tenha condições para fazer o meu trabalho. Mas parece que todos querem que eu vá embora”. Lage entregou o cargo e nem veio para a coletiva, mas quero chegar em Lisboa, falar com a minha família e decidir se aceito essa demissão – disse o presidente, que tem como prioridade 1 para o lugar de Lage, o nome de Jorge Jesus, hoje no Flamengo.

O jogo

O Benfica teve maior controle de bola, foi muito superior no primeiro tempo, perdendo grandes chances, mas o Marítimo, bem fechado, aproveitou o contra-ataque para chegar aos gols na etapa final, com Jorge Correa, aos 30 e Rodrigo Pinho, aos 34. E teve um terceiro gol, bem anulado. O Marítimo chegou aos 31 pontos, cada vez mais afastado da zona de rebaixamento.

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Antes de entrar para o vestiário, quando conversou com o presidente Vieira, o treinador Bruno Lage disse que o Benfica sempre foi muito melhor. Porém, nervoso na reta final, cedeu as chances para o Marítimo vencer.

– Criamos várias chances e poderíamos sair 3 a 0 para o segundo tempo se não fosse o goleiro. Na etapa final, o time esteve bem, mas depois dos 25 minutos, precisando vencer, abrimos espaços e o Marítimo, em dois contra-ataques, fez os gols e nos pegou desequilibrados – disse o treinador à Rádio Renascença.


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