A Porto Seguro registrou um lucro líquido, sem “bussiness combination”, de R$ 380,9 milhões no segundo trimestre deste ano, 13,7% maior do que no mesmo período do ano passado. Com “bussiness combination” – que leva em conta o valor de todo o intangível (marca, canal de distribuição) da parceria com o Itaú Unibanco -, o lucro líquido também cresceu no mesmo porcentual, para R$ 379 milhões.

O retorno (ROAE) no critério sem “bussiness combination” atingiu 22,2%, porcentual 2,5 pontos porcentuais acima do registrado há um ano.

O resultado financeiro cresceu 46,5% para R$ 246,2 milhões, impulsionado pelo desempenho das alocações em títulos com juros indexados à inflação, pré-fixados e ativos de renda variável. “A rentabilidade trimestral da carteira (ex previdência) foi de 2,4% (158% do CDI) no trimestre e de 4,8% (157% do CDI) no semestre”, explica a mensagem da administração que acompanha os números. A receita total ficou em R$ 4,381 bilhões, queda de 2,5% na mesma comparação.

A sinistralidade total, por sua vez, foi de 51,6%, alta de 1,4 p.p. O Índice Combinado atingiu 93,4%, alta de 2,4 p.p. sobre o segundo trimestre do ano passado e caiu 1,8 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano, devido à menor sinistralidade no seguro Auto, de 58,2% para 54,0% no comparativo trimestral. “A empresa continua executando diversas iniciativas para melhoria da eficiência, conseguindo manter as despesas administrativas e operacionais estáveis (-0,2 p.p. vs. 1S18)”, destaca a administração.

Os prêmios auferidos somaram R$ 3,690 bilhões, queda de 2,3% ante o segundo trimestre de 2018, “em função do longo período de desaquecimento da economia e da redução do risco.” A frota segurada cresceu em 200 mil veículos ante o segundo trimestre de 2018 “e o recuo nos prêmios de Auto reflete o ajuste técnico nos preços decorrente da redução das frequências de roubo e furto. Os prêmios de Vida e de Saúde apresentaram crescimento de 10% em relação ao 2T18.”