Após 70 anos de reinado a rainha Elizabeth II faleceu na última quinta-feira (8) e encerrou uma longa história no trono do Reino Unido, dando lugar a seu herdeiro, o agora Rei Charles III.


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Os próximos dias serão dedicados aos preparativos para o funeral e a celebrações pelas regiões do Reino Unido, até o dia em que Sua Majestade encontrará seu descanso eterno em um caixão revestido de chumbo.

O caixão forrado com chumbo é uma prática que acompanha os membros da família real há séculos. Esses modelos são normalmente fabricados de carvalho inglês e são bem mais pesados que os caixões normais, chegando a mais de 250 quilos.

Mas por que revestir o caixão em chumbo?

Abadia de Westminster. Foto: Pixabay
Abadia de Westminster. Foto: Pixabay

O material permite um fechamento hermético. Com a vedação da abertura sendo constituída pelo metal pesado e maleável, a passagem de ar para dentro do recipiente é completamente bloqueada, impedindo o movimento de partículas com potencial para acelerar a degradação do corpo por até um ano.

Há pelo menos quatro séculos caixões de chumbo são utilizados no enterro de integrantes da realeza britânica. Registros da Abadia de Westminster afirmam que Elizabeth I (1533-1603) e Charles II (1630-1685) foram enterrados em moldes revestidos pelo metal, assim como o nobre Sir Francis Drake (1540-1596), famoso navegante e vice-almirante do Reino da Inglaterra, e o reverenciado compositor George Frederic Handel (1685-1759).


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