Algum gênio do bolsonarismo – e isso diz muito sobre o próprio -, ao ver uma barraquinha de frango na rua, pensou: cabe um vídeo populista, eleitoreiro, que irá viralizar Brasil afora. E lá foi o devoto da cloroquina passar umas asinhas de frango na cara, enquanto dunas de farofa se acumulavam sob e sobre suas pernas.

Bem à vontade, claro!, o patriarca do clã das rachadinhas, tão acostumado a emporcalhar e mentir, atacava a penosa com a fúria de um lobo faminto, diante de picanha superfaturada, e roía os ossos como se o mundo estivesse por um fio – o que até é compreensível: outro dia, entalou o fiofó com um camarão mal mastigado.

A ideia genial de um pau mandado qualquer do Carlucho deu com os burros n’água, hehe, e o que viralizou foi a grotesca cena de um político pilantra e cínico – acreditando passar uma imagem de homem simples do povo -, comendo como um animal selvagem, que só serviu para mostrar a falsidade do ainda mito da gadolândia.

Vexame monumental, o vídeo – nauseabundo até para padrões bolsonaristas – foi retirado da rede social do ministro das Comunicações, que foi o divulgador da ‘obra-prima’, mas a verossimilhança do presidente com um porco faminto jamais será esquecida. Até porque, convenhamos, ambos chafurdam à exaustão. Explico.

Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, deita, rola, ronca e fuça no lamaçal do centrão, das rachadinhas e dos ‘micheques’ na conta da esposa Michelle, a primeira-dama que, vez ou outra, em transe, dispara a balbuciar em dialeto para gado ver, ou melhor, ouvir, digo, ver e ouvir, enfim, dá no mesmo, já que é tudo embromação.

Já os suínos de verdade chafurdam nas próprias fezes, e o que nos parece extremamente sujo e nojento – e é! -, acaba se tornando límpido e puro, como água de degelo polar, diante do jogo político rasteiro e da manipulação eleitoreira de porcalhões, como Jair Bolsonaro, o maníaco do tratamento precoce, e seu rebanho óinc óinc.