Há duas décadas, o cinema se convertia no paraíso das franquias. Nelas, as histórias não têm fim, giram em torno de personagens sempre iguais e geram lucros bilionários com produtos licenciados, como miniaturas, videogames e histórias em quadrinho. A franquia “Jurassic Park”, baseada no romance de Michael Crichton, chega ao quinto longa-metragem em 25 anos. “Jurassic World: Reino Ameaçado”, dirigido por Colin Trevorrow, dá sequência a um projeto iniciado pelo diretor e produtor Steven Spielberg que até hoje rendeu US$ 1,6 bilhão. Pode-se questionar a banalidade do gênero, mas as franquias têm a virtude de captar fantasias ou necessidades da audiência ­— no caso jurássico, o desejo de ser aterrorizada por monstros extintos há 65 milhões de anos. No quarto filme, de 2015, os cientistas deixaram às pressas o resort de luxo na Ilha Nublar depois que os dinos restaurados geneticamente fugiram do controle. Eles retornam à ilha no novo filme para salvar os dinossauros que se tornaram, vítimas da exploração econômica, pois são vendidos em leilões para piratas genéticos. Estreia em 21/06.