Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Por que ação de Cláudio Castro no TSE pode se arrastar até 2027

Governador do Rio de Janeiro será candidato ao Senado pelo PL

Divulgação/Governo do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação/Governo do Rio de Janeiro

Quem acompanha de perto a ação contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no Tribunal Superior Eleitoral, acredita que o processo não terá um veredicto neste mandato do governador. A razão tem a ver com a futura composição do Senado após a eleição de 2026 e o risco de abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.

A avaliação é que, pelo fato de o futuro político do governador fluminense, hoje, estar nas mãos do TSE, devido ao processo que pode cassar seu mandato e torná-lo inelegível, ele não arriscaria apoiar uma empreitada contra os ministros.

E mais: a demora para julgar faria com que Castro não partisse para o discurso mais agressivo contra a Corte durante sua campanha ao Senado. O governador não embarcaria, por esse raciocínio, numa campanha centrada no impeachment de ministros do STF, como muitos candidatos ao Senado farão em 2026.

Castro é alvo de uma ação no TSE, que começou no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, devido à criação de cargos fantasmas durante a eleição de 2022. É parte do processo também o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, que será o candidato do governador para sua sucessão.