Bolsonaro vem dizendo aos assessores mais próximos que precisa fazer uma reforma ministerial para fortalecer sua posição no Congresso, tendo em vista as reformas que serão tocadas este ano, como a tributária e administrativa.

Ele quer abrir espaço para parlamentares em seu ministério. Mas, sempre que a imprensa vaza a informação sobre mudanças, ele, de pirraça, não as faz.

Desta vez, era dada como certa a saída de Onyx Lorenzoni, que poderia deixar a Casa Civil e voltar para o Congresso como líder, ou assumir a Educação, com a ida de Abraham Weintraub para a Casa Civil.

Não fez nem uma coisa e nem outra. O ex-deputado Alberto Fraga também pede passagem.

Outros ministros continuam na corda bamba, como Álvaro Antonio (Turismo), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Osmar Terra (Cidadania).

Já Bento Albuquerque (Minas e Energia) também pode deixar o ministério em breve para assumir uma vaga no Superior Tribunal Militar.