A diretoria do Liverpool se recusou a liberar Mohamed Salah para defender a seleção do Egito em jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. O clube inglês alega que as restrições impostas pelo governo britânico, por causa da pandemia, vai atrapalhar o retorno do atacante ao time.
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O Egito está na chamada lista vermelha do governo britânico. Por isso, o jogador egípcio precisaria entrar em quarentena ao retornar à Inglaterra após defender o seu país nos jogos contra Angola, no Cairo, no dia 1º de setembro, e contra o Gabão, na casa do rival, na cidade de Franceville, no dia 5.
Se pisar na capital egípcia, Salah terá que cumprir quarentena e desfalcar o Liverpool por ao menos dois jogos do Campeonato Inglês. Em nota, a Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) disse que “continua a manter contato com a Fifa para que jogadores internacionais (das seleções) possam seguir isentos de enfrentar as restrições impostas pelos país onde vão jogar, devido à pandemia”.
No caso de Salah, há um agravante na polêmica. O atacante contraiu a covid-19 em novembro do ano passado, quando foi acompanhar o casamento do seu irmão, no Cairo. Na ocasião, ele também defenderia a seleção egípcia em partida contra Togo.
O jogador já desfalcou o time nacional na Olimpíada de Tóquio. A Federação de Futebol do Egito tentou sua convocação, mas os clubes não são obrigados a liberar seus atletas para as partidas dos Jogos Olímpicos, porque não configuram Data Fifa.