Durante a sua campanha eleitoral, o argentino Javier Milei disse que iria vender o avião presidencial adquirido pelo seu antecessor, Alberto Fernández. Porém, ao assumir a presidência, se deparou com questões de segurança e suspendeu a venda da aeronave.

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O presidente argentino precisou voltar atrás com algumas de suas promessas liberais de redução ao máximo de gastos públicos e ainda se deparou com um novo problema envolvendo o avião presidencial, que deve ficar parado por alguns meses sem poder voar.

Segundo o jornal argentino “Clarín”, o certificado de aeronavegabilidade do avião venceu em 26 de junho. Isso só ocorreu após sucessivas prorrogações de autorização para que ele continuasse a voar.

O governo deixou de lado duas licitações que foram feitas para a manutenção obrigatória da aeronave, sendo uma em março e outra há duas semanas. Além disso, deve ser necessário realizar uma adaptação do sistema de navegação no valor de US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões).

Sem a inspeção obrigatória, o avião não pode decolar. Diante disso, pode ser disponibilizado uma aeronave da Força Aérea Argentina para que Milei possa viajar à Santa Catarina e encontrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).