A apresentadora Ana Hickmann estava com planos de ter o seu segundo filho neste ano. No entanto, em bate-papo com Thais Fersoza no canal da atriz no YouTube, ela revelou que por conta do novo coronavírus, resolveu adiar esses planos: “Eu e Alê (Alexandre Correa, seu marido) tivemos uma conversa e decidimos esperar um pouco por conta de tudo o que está acontecendo. Hoje eu tenho a certeza de que minha família está bem, que eu estou bem. Mas a gente sabe que corre riscos todos os dias”.

“Como a gente não sabe ainda o que pode acontecer com quem for acometido pela Covid-19, eu tenho medo de engravidar hoje. Se por acaso acontecer isso comigo, o que pode ter como consequência depois? Posso estar falando uma grande bobagem, mas tenho esse medo. Uma coisa é você ter descoberto (uma gravidez) antes de tudo isso acontecer. Outra é acontecer agora. Já tenho 39 anos. O relógio biológico conta contra a gente”, continuou.

“Porém, fico pensando: “Será que essa vontade agora não seria um pouco de egoísmo por colocar em risco uma vidinha que depende de mim e que poderia sofrer consequências no futuro?”. Por exemplo, o zika vírus. Ninguém sabia que poderia ter consequências para o bebê (…) Parei para pensar e falei: ‘Alê, a gente pode querer muito, mas será que não é mais seguro só esperar um pouquinho?’. Filho a gente pode ter de barriga ou não. A gente é muito tranquilo em relação a isso”, completou.

Ainda na entrevista, a apresentadora falou também sobre o seu casamento. Em 2021, ela comemorá 23 anos ao lado do marido, com quem se casou quando tinha apenas 16. “Casei faltando duas semanas para fazer 17. Certeza nenhum dos dois tinha. Mas no momento ali foi uma necessidade. A gente estava namorando há alguns meses, mais ou menos uns oito. Nem oito, acho que sete. Eu estava me preparando para ir para a França para trabalhar (como modelo). Só que lá, para ter toda a documentação de trabalho, ou você é maior de idade ou é emancipada. O mais rápido seria o casamento, tecnicamente falando. Lógico que com a concordância do meu pai e da minha mãe”.

“Aí o Alexandre olhou para mim e falou: ‘Por que a gente não se casa hoje, vai ao cartório, fala com seus pais? Amanhã a gente separa e está tudo certo. Mas você consegue sua emancipação rápida’. Eu falei: ‘Mas não sou mulher de me casar e o negócio acabar desse jeito. Posso ser novinha, mas não sou mulher para isso, não. Se o negócio vai ser, vai ser de verdade. Vai juntar os trapinhos e acabou’. Ele virou para mim e falou: ‘Tá bom’. E foi. Construímos tudo juntos. Os dois não tinham nada. Quando me casei, fomos morar na casa da minha sogra. Nós não tínhamos carro, nada”, seguiu.

“Para podermos viajar e sairmos do Brasil, ele vendeu o equipamento de som que tinha para a gente ter uma grana. Ele levantou uma grana para os dois e fomos embora. Não sei como seria hoje se eu não tivesse encontrado o Alê e a gente não tivesse começado a nossa história desse jeito. Acho que essas experiências fazem com que tudo isso possa acontecer (o relacionamento ser bem-sucedido). Eu tenho certeza de que vai ser assim para o resto da vida”, finalizou.

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