Com a decisão da Federação do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) de fechar os portões nos estádios neste final de semana, os clubes cariocas também adotaram medidas preventivas para seus jogadores e profissionais de futebol. Com isso, desta vez, a crise gerada pelo Covid-19, o novo coronavírus, evitou mais uma série de desculpas dos vascaínos para explicar a derrota por 2 a 0 no clássico para o Fluminense.

Independente disso, os jogadores do Vasco não iriam falar mesmo devido à falta de pagamentos que se arrasta desde dezembro do ano passado, com 13.º salário e mais direitos trabalhistas. O protesto continua e a lei do silêncio é mantida pelos lados de São Januário.

Quem deve ter ficado aliviado, com certeza, foi o técnico Abel Braga, principal alvo da torcida nos últimos jogos ao lado do presidente Alexandre Campello. Desta vez ele nem precisou enfrentar os microfones para apresentar desculpas e lamentar algumas situações em campo. Foi poupado.

O Vasco é o quinto e penúltimo colocado do Grupo B com apenas dois pontos, na frente só do Resende, com um. Mesmo assim, o time ainda tem chances de brigar para chegar às semifinais da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, pela fragilidade do seu grupo. O Fluminense lidera com nove pontos, seguido por Volta Redonda, com quatro, e Madureira e Macaé, com três cada.


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