Uma mulher morreu na segunda-feira, 26, após passar dez dias internada em uma unidade de saúde de Limeira (SP), cidade que fica a cerca de 148 quilômetros da capital paulista, depois de sofrer queimaduras de terceiro grau ao fritar um ovo. Elisângela Oliveira de Jesus, de 33 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos. As informações são do Encontro com Patrícia Poeta e do programa Primeiro Impacto, do SBT.

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Elisângela teria deixado uma panela com óleo quente no fogão e decidiu verificar se o ovo que ela iria preparar estava estragado. Para conferir a situação do alimento, a mulher colocou a clara e a gema em um copo, entretanto, dentro do recipiente havia uma quantidade de água. Sem perceber, a vítima causou uma explosão ao colocar o conteúdo na frigideira.

A mulher sofreu queimaduras de terceiro grau no rosto e no tórax, já que as chamas atingiram a camiseta e o sutiã de amamentação da vítima. Elisângela dava leite à filha de um ano. Após o incidente, a paciente foi internada na Santa Casa de Limeira e permaneceu na unidade de saúde por dez dias, mas não resistiu, morrendo no local. A família tentou arrecadar fundos por meio de um Pix para custear o tratamento.

A reação química que causou a morte da mulher ocorre pelo fato da água e o óleo serem substâncias que não se misturam. Devido às altas temperaturas geradas pelas chamas do fogão, o líquido mais denso vai para a parte de baixo do recipiente e vaporiza, fazendo com que as moléculas saltem para cima causando estouros. O corpo de bombeiros recomenda que nunca haja a mistura dos dois componentes durante uma fritura, a panela esteja tampada e o fogo baixo.