A Polícia Civil de São Paulo considera como suspeitos a mãe e o padrasto de uma menina que teve morte violenta dentro do apartamento onde vivia em Ribeirão Preto (SP) – cidade localizada a cerca de 315 quilômetros da capital paulista. Sophia da Silva Fernandes, de três anos, morreu em decorrência de um traumatismo craniano causado por uma pancada na cabeça. As informações são do “Jornal EPTV 2”, da EPTV, afiliada da TV Globo.

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A criança morreu em agosto depois de passar oito dias internada na unidade de emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A menina chegou ao local com um ferimento grave na cabeça e passou por uma cirurgia que resultou na retirada de parte do cérebro de Sophia.

A mãe da criança, Letícia Nunes da Silva, de 20 anos, relatou que a menina havia sofrido um acidente depois de cair enquanto tomava banho. Ainda conforme a genitora, o padrasto, Luis Guilherme Braga Barboza, de 29, teria ido ao banheiro e encontrado a garota no chão. A versão foi descartada pelas autoridades.

O caso passou a ser investigado após relatório feito pelo Hospital das Clínicas levantar a hipótese de que o ferimento não havia sido acidental, em decorrência de indícios da “síndrome do bebê sacudido”, que indica características de que a criança foi chacoalhada.

De acordo com a delegada Patrícia de Mariani Buldo, a possibilidade de acidente doméstico foi descartada após perícia e os adultos presentes na residência se tornaram suspeitos. “Quem estava ali, a mãe do padrasto, que estava dormindo em razão de tomar medicamento controlado, a mãe e o padrasto. Um dos dois ou os dois foram os autores”, afirmou a autoridade.

Segundo a delegada, a mulher apresentava um comportamento frio em relação à gravidade do que havia ocorrido com a filha. “Eu quero que quem fez pague, cedo ou mais tarde. Não sei o porquê, nunca vou entender”, afirmou Felipe Gomes Fernandes, pai de Sophia.

A defesa da mãe e do padrasto da criança disseram que não há provas de que a menina morreu em decorrência de uma agressão.