Um professor de educação física da Escola Estadual Deputado Rubens do Amaral foi preso pelas autoridades durante esta terça-feira, 16. Clayton Ferreira Gomes dos Santos, de 40 anos, é acusado de participar de um crime que ocorreu em Iguape, município que fica a cerca de 200 quilômetros da capital paulista, em outubro de 2023 enquanto estaria no trabalho no Jardim Saúde, zona sul de São Paulo.

+ Brasileira é presa injustamente na Espanha após ser confundida com sequestradora

+ RJ: professora de matemática é presa injustamente por crime que aconteceu quando ela tinha dez anos

Em contato com a IstoÉ, o advogado de Clayton, Danilo Reis, informou que o professor foi preso no 26°DP (Sacomã) após comparecer na delegacia sem ter conhecimento do mandado de prisão.

Clayton é acusado de participar de um roubo que ocorreu em Iguape no dia 31 de outubro de 2023. Na ocasião, uma idosa de 73 anos foi assaltada e perdeu o valor de R$ 11 mil. De acordo com Danilo Reis, a vítima reconheceu Clayton como um dos envolvidos na ocorrência.

“Todavia, é impossível ele (Clayton Ferreira Gomes dos Santos) ter cometido esse crime, porque aconteceu em Iguape e ele reside em São Paulo, nunca sequer esteve neste local”, declarou o advogado, acrescentando que a E.E. Deputado Rubens do Amaral expediu um documento “por livre e espontânea vontade” que demonstra a carga horária do professor e o histórico de ponto.

Clayton foi submetido a uma audiência de custódia nesta quarta-feira, 17, mas o juiz responsável pela sessão não possui legitimidade para revogar o mandado de prisão, segundo Danilo Reis. “Pedimos um habeas corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Juntamos todas essas informações e estamos na esperança que seja concedida a liberdade”, finalizou o advogado.

À IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que a Delegacia de Iguape identificou Clayton como suspeito do roubo e requisitou a prisão à Justiça. “O MP (Ministério Público) manifestou parecer favorável ao pedido, que foi concedido pelo juiz”, declarou o órgão, acrescentando que qualquer denúncia de irregularidade pode ser notificada à Corregedoria da Polícia Civil.