A escrivã da corporação de Carandaí (MG) Rafaela Drumond, encontrada morta, teria escondido casos de assédio para poupar a família, segundo o relado de seu pai, em entrevista à TV Integração, nesta quarta-feira (13).

Rafaela foi achada sem vida pelos seus pais na cidade de Antônio Carlos (MG), na noite de sexta-feira (9).

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O fato ocorre após a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) confirmar um inquérito para “apurar as circunstâncias que permearam os fatos”.

De acordo com o Sindep-MG (Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais), na semana passada houve um contato da vítima com o jurídico da organização. Ela realizou uma consulta acerca dos limites de carga horária de trabalho, mas na oportunidade não denunciou os assédios que estaria sofrendo.

“Também há informações sobre casos de afastamento de policiais por questões de saúde mental na regional onde laborava a escrivã, porém infelizmente essa tragédia aconteceu antes de termos a oportunidade de comparecer ao local”, ressalta o Sindep-MG.

E completa: “infelizmente, essa tragédia não conseguimos evitar, mas desta vez, muitas provas foram produzidas pela vítima”.