A procuradora Carla Fleury de Souza, da 39ª Procuradoria de Justiça de Goiás, criticou o salário recebido por ela e seus colegas, de cerca de R$ 37 mil, durante a 5ª Sessão Ordinária do Conselho do Ministério Público goiano, no dia 29 de maio.

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O que aconteceu:

  • Carla também reclamou sobre a falta de um reajuste salarial, que ela considera adequado. “Graças a Deus meu marido é independente. Eu não mantenho minha casa. O meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades. Graças a Deus. Só para os meus brincos, minhas pulseiras e meus sapato”, disse;
  • Ela ainda criticou os ganhos para os profissionais em início de carreira. “Mas uma coisa eu falo: ‘Tenho dó dos promotores que estão iniciando aqui a carreira’. Porque os promotores que têm filhos na escola, têm que pagar a escola. Porque hoje o custo de vida é muito caro”, acrescentou;
  • Vale informar que o último edital lançado pelo MP-GO, no ano de 2021, ofertou 39 vagas para o cargo de promotor com salário de R$ 28 mil;
  • “Desculpe se eu me exaltei. Não sou nenhuma oradora, mas eu falei de coração. E quem fala de coração, fala a verdade”, finalizou Carla;
  • Procurado pela IstoÉ, o Ministério Público de Goiás afirmou que a declaração “trata-se de declaração de cunho pessoal, que não representa o pensamento da instituição”.