O País tinha 12,565 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em agosto deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 100 mil desempregados ante agosto de 2018, o equivalente a um recuo de 0,8%.

O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,841 milhão de postos de trabalho, para um recorde de 93,631 milhões de pessoas trabalhando. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,1% no trimestre até agosto de 2018 para 11,8% no trimestre encerrado em agosto de 2019.

O contingente de inativos recuou 0,3% em agosto deste ano ante agosto do ano passado, 209 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,7% no trimestre até agosto deste ano, ante 54,1% no trimestre até agosto de 2018. No trimestre até maio de 2019, o nível de ocupação era de 54,5%.

Ocupadas em 1 trimestre

O País registrou 684 mil ocupados a mais no mercado de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 419 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados, segundo o IBGE. A taxa de desemprego passou de 12,3% em maio para 11,8% em agosto de 2019.

A população ocupada alcançou um recorde de 93,631 milhões de pessoas.

A população inativa totalizou 64,928 milhões no trimestre encerrado em agosto, 244 mil a mais que no trimestre anterior.

Desalento

O Brasil tinha uma população de 4,712 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto, conforme os dados da Pnad Contínua iniciada em 2012 pelo IBGE.

O resultado significa 193 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio. Em um ano, mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,7% no trimestre até agosto, ante 7,8% no trimestre até maio, mostrou o IBGE.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,233 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Na passagem do trimestre até maio para o trimestre até agosto, houve um aumento de 7 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 568 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.