O País tinha 12,515 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve piora em relação ao mesmo período do ano anterior: há mais 65 mil desempregados ante setembro de 2018, o equivalente a um aumento de 0,5%.

O total de ocupados cresceu 1,6% no período de um ano, o equivalente a 1,468 milhões de pessoas a mais trabalhando, para um recorde de 93,801 milhões.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,9% no trimestre até setembro de 2018 para 11,8% no trimestre encerrado em setembro de 2019. No trimestre até junho deste ano, a taxa de desemprego estava em 12,0%.

Segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, a taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo no terceiro trimestre ante o segundo trimestre de 2019, mas permanece em 11,8% há três meses seguidos, nos trimestres móveis terminados em julho, agosto e setembro.

O contingente de inativos recuou 0,2% em setembro deste ano ante setembro do ano passado, 108 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,8% no trimestre até setembro deste ano, ante 54,4% no trimestre até setembro de 2018. No trimestre até junho de 2019, o nível de ocupação era de 54,6%.