A Ponte Preta negocia, mas ainda não chegou a um acordo financeiro para a liberação do volante Bruno Silva ao Cruzeiro. A proposta da equipe mineira é do pagamento de R$ 1 milhão, correspondente a apenas 10% de um total de 60% a que tem direito o clube de Campinas (SP). A expectativa era fazer caixa com a venda total ao time mineiro, em um total de R$ 6 milhões, uma vez que o Botafogo cedeu os seus 40% por R$ 4 milhões.

O novo presidente da Ponte Preta, José Armando Abdalla, confirmou que não tem interesse em envolver jogadores neste negócio. E tem como base o valor recebido pelo time carioca, onde estava atuando o volante. “A ideia é reforçar o nosso orçamento, que ficou muito enxuto com o rebaixamento para a Série B do Brasileiro”, argumentou.

Para diminuir a sua folha salarial, vários jogadores foram liberados ou não tiveram os seus contratos renovados. Como o volante Elton e o lateral-direito Nino Paraíba, que se transferiram ao Bahia. O atacante Léo Gamalho confirmou que seguirá para a Coreia do Sul.

Existe um impasse em relação ao zagueiro Rodrigo, que recebe um valor bem acima do teto salarial. Acontece que no ano passado, quando veio do Vasco, ele acertou um valor de salário e uma compensação financeira para cobrir uma ação trabalhista ainda movida em 2005.

A direção confirmou apenas buscar um lateral e um atacante para completar o seu elenco inicial para o Campeonato Paulista. A vinda, por empréstimo, do jovem Gabriel Vasconcelos, do Corinthians, está praticamente descartada. As negociações não evoluíram.

Diante deste quadro recessivo, o elenco iniciou os trabalhos na última terça-feira, inicialmente com testes físicos e ergométricos. Um grupo já trabalhou no gramado do centro de treinamento nesta quarta, mas a chuva forte atrapalhou a planificação da comissão técnica.