Em busca de uma regularidade no Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta recebe o Atlético Paranaense, nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela oitava rodada. Após derrubar o último invicto ao vencer a Chapecoense, o time paulista espera fazer bem a lição de casa, mesmo se não jogar bonito.

Pelo menos é desta forma que pensa o técnico Eduardo Baptista. Para ele, neste momento da competição, há uma diferença muito pequena entre o G4 – a zona de classificação à Copa Libertadores – e a zona de rebaixamento para a Série B. “Por causa disso, um ponto aqui e outro ali são importantíssimos”, justificou.

Eduardo Baptista acha que o estilo de jogo dos dois times é “bastante parecido”, de muita marcação e velocidade na saída de bola. Isso também reflete na tabela de classificação, onde os dois têm os mesmos 10 pontos, mas o time campineiro ocupa a oitava posição, uma na frente pelo saldo de gols: -2 a -3.

O técnico acredita que a Ponte Preta ainda não encontrou o equilíbrio entre o bom desempenho da defesa com a performance e o aproveitamento do ataque. Mas acha que “o momento é de pontuar, não importando de que maneira”. Lembrou até que o time jogou bem, mas perdeu para o Flamengo por 2 a 1, enquanto que não foi tão bem diante da Chapecoense, mas conquistou os três pontos.

Sobre o time que vai mandar a campo, o técnico não fez mistério e confirmou a escalação com apenas uma mudança em relação ao time que iniciou o duelo diante da Chapecoense. O atacante Clayson volta após cumprir suspensão automática por ter sido expulso na derrota para o Grêmio. Desta forma, Thiago Galhardo fica como opção no banco de reservas.

“O Clayson não fez uma partida ruim desde que eu cheguei aqui e como saiu apenas por conta da suspensão, merece voltar ao time titular. O Galhardo fez bem o papel, principalmente da metade do primeiro tempo para frente, quando começou a receber por dentro. É bom saber que podemos contar com ele e o William Pottker como”, comentou Eduardo Baptista. E depois concluiu: “O Clayson é mais ofensivo, um jogador mais agudo. O Galhardo é mais meia, trabalha mais na marcação”. Sinal de que a Ponte Prete pretende ser agressiva.

Uma das dúvidas era o atacante Roger. No fim do primeiro tempo do jogo contra a Chapecoense, ele se chocou com Cléber Santana e deixou o estádio de ambulância, com um grande galo na testa. No entanto, treinou normalmente nesta semana e, liberado pelo departamento médico, está mantido no time.