Rio – À frente da Prefeitura de Volta Redonda desde janeiro de 2017, o prefeito Samuca Silva (PSDB) aguarda a assinatura de um termo pelo governador Wilson Witzel (PSC) que possibilitará a abertura do Polo Metal Mecânico de Volta Redonda. A expectativa é de que o polo deverá gerar cerca de 4 mil novas vagas de emprego na cidade do Sul Fluminense, através da instalação de pelo menos sete novas empresas ligadas à transformação do aço. Para atrair tais empresas, o governo deverá conceder incentivos fiscais. Sete já demonstraram interesse.
“Atualmente, o aço sai do estado do Rio bruto e volta como (produtos) da linha branca, geladeira, porta, autopeças e etc. Com o polo e a vinda dessas novas empresas, o aço não vai mais sair daqui bruto. Vai agregar aqui dentro mesmo, aumentando a nossa arrecadação”, explicou Samuca. “Só podemos agradecer ao governo do estado pelo interesse”. 
Ainda de acordo com ele, sete empresas de transformação do aço, fabricantes de autopeças, produtos de linha branca, ferramentas e até de latinhas, já assinaram protocolo de intenção para trazer suas empresas para o Rio. “O Sul Fluminense vai ser a Califórnia do Brasil”, brinca o prefeito que bateu na porta das empresas para apresentar a Cidade do Aço.
Ao falar sobre geração de empregos na Cidade, Samuca orgulha-se: “Com um endividamento R$1,7 bilhão em dívidas, diante de um orçamento de R$ 800 milhões, é como se pagássemos dois anos de dívidas sem investir em nada. Só pagando dívidas. É muito importante termos desenvolvimento econômico e geração de emprego para atrair empresas, para que sua capacidade de arrecadação aumente e você consiga pagar as dívidas. Foi isso que nós fizemos”, explicou.
Ele também comemora o aumento de receita. “Cortamos gastos, melhoramos o processo de cortar gastos. De R$ 812 milhões, passamos para R$ 940 milhões de receita e vamos chegar até o fim do ano que vem em R$ 1,2 bilhão. Conseguimos isso regularizando a informalidade e atraindo novas empresas”.
Na seara de investimentos, a pasta da Saúde parece ser a menina dos olhos da gestão municipal. Foi a terceira cidade brasileira que mais investiu em Saúde no ano passado. Ao todo, o montante chegou a R$230 milhões. Isto é, 37% do orçamento do município.  


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