O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, garantiu nesta quinta-feira que a política monetária e a política fiscal irão combater juntas a inflação que, segundo ele, é a maior inimiga da população. “Faremos o que for necessário para combater a inflação. Acho que o Banco Central tem feito um belo trabalho em um contexto difícil com vários choques adversos acontecendo ao mesmo tempo” avaliou. “Mesmo com políticas monetária e fiscal restritivas, há fatores que balizam nossa projeção de crescimento da economia em 2022”, completou.

Ele voltou a dizer que o crescimento da economia em 2022 será superior a 2,0% e virá puxado pela retomada do setor serviços – dada a vacinação em massa – e pelo investimento privado via concessões e privatizações – incluindo 5G, Eletrobras e Correios.

Apesar de o mercado vir reduzindo suas projeções para a evolução da atividade neste e no próximo ano, o Ministério da Economia manteve sua estimativa para a recuperação da economia em 2021, e segue esperando uma alta de 5,30% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,51% para 2,50% – enquanto parte do mercado já aposta em um crescimento inferior a 1,00% no próximo ano.


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