O policial acusado por diversas mulheres de cometer assédio, abuso sexual e até um estupro dentro de uma delegacia no Guarujá, no litoral de São Paulo, não tem mais contato com o público. Ele continua na unidade, segundo a Polícia Civil. As informações são do G1.

Os fatos continuam sendo investigados e os resultados podem causar o afastamento do policial de suas funções, além de sua demissão. Ele não possui mais acesso ao sistema policial, como boletins de ocorrência, onde encontrava celular e endereço das vítimas.

De acordo com o G1, a Corregedoria da Polícia Civil já possui indícios suficientes que comprovem parte dos crimes. O celular do agente foi apreendido e continua sob domínio da investigação.

O policial, segundo as vítimas, aproveitava a presença delas na delegacia para colocá-las em uma sala e mandar fotos de seu pênis ou fazer perguntas obscenas. Ele costumava dizer que estava excitado ou que tinha vontade de sair com elas. Em um dos casos, durante um depoimento, ele chegou a passou a mão por dentro da calça ao dizer para uma vítima que ela era muito gostosa.