Um policial militar, de 34 anos, que atirou acidentalmente na esposa, alegou que o disparo ocorreu após ele escorregar em uma garrafa de água que estava no chão. As informações são do G1.

A vítima, identificada como Nicole Aparecida Paulino, de 23 anos, morreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na última sexta-feira (06), após ser atingida pelo tiro acidental.

Em depoimento à polícia, o agente alegou que ele, a esposa e a filha do casal dormiam em um colchão que estava no chão. Ele explicou que costumava dormir com a arma embaixo do travesseiro. Na manhã de sexta, ele foi tomar banho e a vítima passar a farda dele. Nicole voltou a dormir e o policial, já com a roupa, se abaixou para pegar a arma.

Após isso, o agente relatou que deu um passo para trás para beijar a esposa. Neste momento, ele teria pisado em cima da garrafa de água e se desequilibrado, momento que a arma disparou acidentalmente atingindo a mulher. No instante em que atingiu à esposa, o policial não notou que a bala havia acertado ela, porque a vítima ainda chegou a se sentar no colchão. Na sequência, Nicole desfaleceu e ele ligou para a Polícia Militar. Paulino chegou a ser levada ao Hospital Municipal Irmã Dulce, em Praia Grande, mas não resistiu.

Em conversa com a polícia, a mãe de Nicole informou que o casal vivia de forma harmoniosa. Ela também relatou que ouviu o disparo da casa dela, por morar perto. Após notar a presença das equipes da Polícia Militar, ela foi até a residência e encontrou a filha desfalecida nos braços do esposo, que chorava muito.

O agente se apresentou voluntariamente na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para explicar o que aconteceu e foi liberado. Segundo a Polícia Militar, o homem tem um excelente comportamento.

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