Policiais que deixaram manifestante cego são condenados à prisão na Venezuela

(Arquivo) Ativistas da oposição confrontam a polícia de choque durante um protesto contra o governo do presidente Nicolas Maduro, em Caracas, Venezuela, em 28 de julho de 2017 - AFP
Dois policiais que deixaram um estudante de 16 anos cego após atirarem nele durante um protesto contra a falta de gás na Venezuela foram condenados a 21 e 27 anos de prisão, anunciou nesta segunda-feira o procurador-geral Tarek William Saab.
Javier Useche e Henry Ramírez, “que tiraram a visão do adolescente Ruffo Chacón”, foram condenados a 27 anos e 9 meses, e 21 anos e 5 meses, respectivamente, relatou Saab no Twitter. O protesto que resultou na violência foi motivado por falhas no fornecimento de gás em San Cristóbal, capital do estado de Táchira (oeste), em julho de 2019.
O governo do presidente Nicolás Maduro foi apontado perante instâncias internacionais por violações dos direitos humanos, várias delas enquadradas em protestos contra o governo que deixaram 125 mortos entre abril e julho de 2017.
Em seus relatórios de gestão, Saab destacou que mais de 150 policiais e militares foram condenados por violações dos direitos humanos desde 2017.
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