Na última segunda-feira (15), os dois policiais militares investigados pelo desaparecimento de Diego Scott, de 39 anos, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de Santa Catarina. Eles respondem a um inquérito por homicídio na Polícia Civil após a vítima entrar na viatura durante uma ocorrência e sumir. O caso aconteceu no dia 15 de janeiro, em Laguna, em Santa Catarina.

Agentes da Polícia Civil cumpriram o mandado de prisão no mesmo dia, no endereço dos investigados, em Laguna. O pedido da detenção dos PMs foi ingressado pelo Ministério Público (MP).

Segundo o UOL, os dois policiais estavam afastados desde o início de fevereiro devido às investigações, mas o MP sustentou a necessidade da prisão porque “os dois estariam interferindo nas investigações — subtraindo provas e ameaçando ou coagindo testemunhas — e devido aos indícios de autoria já coletados nas investigações quanto a crimes como abuso de autoridade, prevaricação e outros”.

Em seu pedido, o MP ainda revelou que “as investigações constataram que os suspeitos teriam eliminado eventuais provas em seus aparelhos de telefone celular, além de terem desligado o tablet e as câmeras da PM por um período após a detenção”.

De acordo com o MP, os equipamentos deveriam estar ligados durante toda a ação policial para “permitir a fiscalização das operações por meio do registro de imagens e de dados, como localização e horários das atividades”.

Um dos agentes estava na corporação há sete anos, enquanto o outro estava há 30 dias, antes do sumiço de Scott.