A polícia da Cidade do México matou, nesta terça-feira (1º), um homem que fez outro refém na academia de ginástica de um centro comunitário no norte da capital, informaram as autoridades locais.
O sequestro, um crime pouco comum na cidade, começou quando o agressor, de 41 anos, ameaçou com uma arma de fogo um instrutor dentro do estabelecimento, contíguo a uma igreja.
O homem armado “conhecia pessoalmente” o refém e “alegava ter sido substituído injustamente” por ele como treinador de crossfit da academia há três anos, contou, em uma entrevista coletiva, a promotora da Cidade do México, Bertha Alcalde.
O sequestrador também pediu a quantia de 600.000 pesos (aproximadamente R$ 174 mil) como “uma espécie de indenização” por sua demissão, acrescentou a promotora.
Após duas horas de negociações, “um movimento da vítima para beber água” levou o agressor a se tornar “mais agressivo repentinamente” e atirar duas vezes contra um agente do Ministério Público, que sofreu ferimentos superficiais no pescoço e na mão esquerda, acrescentou Alcalde.
Em seguida, o sequestrador ameaçou atirar na vítima, e por isso um policial da unidade de operações especiais acionou sua arma e atingiu o agressor na “região frontal do crânio”, informou Alcalde.
O agente ferido se encontra estável em um hospital e o refém foi resgatado ileso.
Segundo a promotora, o sequestrador, que não tinha antecedentes criminais, portava duas armas de fogo.
A Cidade do México, de 9 milhões de habitantes, costuma estar à margem das trocas de tiros e execuções ligadas aos cartéis do narcotráfico registradas em outras regiões do país.
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