CAGLIARI, 11 SET (ANSA) – A polícia italiana iniciou uma investigação contra o fotógrafo britânico Yev Taranovs após uma modelo russa morrer afogada durante um ensaio fotográfico em um barco em Teulada, no sul da Sardenha.   

Galina Federova, ex-coelhinha da Playboy de 32 anos, estava em um bote inflável junto com o fotógrafo e teria feito uma pausa para nadar em um local próximo a uma base da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No entanto, a embarcação teve problemas com a âncora.   

Durante interrogatório no Ministério Público de Cagliari, Taranovs foi incluído na lista de suspeitos e convidado a nomear um advogado. O caso é investigado como homicídio culposo.   

As autoridades alegam que pode ter havido imprudência por parte do fotógrafo por não se certificar que o bote não estava ancorado no fundo do mar.   

Em seu depoimento, Taranovos informou que, depois de mergulharem, os dois começaram a ver o barco se afastar ao ser empurrado pelas ondas. A corrente, segundo ele, era muito forte e eles não conseguiram alcançá-lo.   

O britânico ainda explicou que foi encontrado por outro barco que navegava na área. Federova, por sua vez, não resistiu. As primeiras descobertas nas câmeras, telefones celulares e no drone apreendidos confirmam a versão do suspeito.   

Espionagem – Antes do depoimento, o tabloide “The Sun” chegou a informar que a polícia italiana estava investigando o caso como um possível acobertamento de uma missão de espionagem.   

Segundo a publicação, a suspeita surgiu em decorrência da proximidade da dupla da base da Otan, considerada uma das mais importantes do Mar Mediterrâneo. (ANSA)