A Polícia Civil de São Paulo investiga o furto de 300 rãs-touro da Agência Paulista de Tecnologia para os Agronegócios (APTA), no Polo Vale do Paraíba, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

De acordo com o 3º DP, uma pesquisadora encontrou portas quebradas e a ausência dos anfíbios ao chegar ao departamento estadual, da Secretaria de Agrigultura e Abastecimento, na manhã da última quarta-feira (10).

Segundo fontes relacionadas ao caso, as câmeras de segurança estavam quebradas, o que dificulta identificar a autoria do crime. As rãs roubadas faziam parte de um estudo, que os cientistas precisarão de mais cinco anos para retomar, visto que há a necessidade de refazer parte do trabalho.

Por meio de comunicado, a Associação de Amigos das Serras da Mantiqueira e do Mar e do Vale do Paraíba (AMAVAP) manifestou indignação diante do episódio, confirmando que foram levados todos os animais do ranário, que eram utilizados em pesquisas de biomonitoramemto do impacto de agrotóxicos na região.

“Não restou nenhum animal para os trabalhos de pesquisa do Setor de Aquicultura da Agência que traz grandes contribuições para a criação, assistência técnica, extensão rural visando a multiplicação e introdução no mercado de ranicultura que cresce a passos largos no Estado de São Paulo e no Brasil”, dizia um trecho da nota da AMAVAP.

“São criminosos aqueles que furtam e aqueles que adquirem itens provenientes de furto, enquadrando-se como receptadores no crime!”, destacava o comunicado. “Não adquire produtos suspeitos em suas condições de preços, entrega e o mais importante, a procedência! Em caso de dúvida, denuncie!”, finaliza.