Polícia identifica suspeito de matar empresário encontrado em buraco no Autódromo

Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior
Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior foi encontrado morto no Autódromo de Interlagos Foto: Reprodução

A Polícia Civil identificou o suspeito de matar o empresário Adalberto Amarilio Júnior, que foi encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de junho.

Amarilio desapareceu no dia 30 de maio, após participar de um festival de motos no local. O corpo do empresário foi encontrado três dias depois por um funcionário da obra.

A polícia afirmou que o suspeito do crime é um dos seguranças do evento. Segundo a TV Globo, ele é lutador de jiu-jitsu e tem antecedentes criminais por furto e ameaça. O nome ainda não foi divulgado.

Na manhã desta sexta-feira, 18, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e os agentes apreenderam cinco notebooks e sete celulares, além de 21 munições de calibre .38.

Ao todo, quatro pessoas, incluindo o lutador de jiu-jitsu, foram encaminhadas a delegacia para prestarem depoimentos.

Causa da morte foi asfixia

O DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) trabalha com a hipótese de quem alguém tenha colocado o empresário dentro do buraco, com 3 metros de profundidade por 70 centímetros de diâmetro. Adalberto estava sem calça nem tênis.

O laudo pericial da Polícia Técnico-Científica concluiu que Adalberto teve uma morte violenta por asfixia. Com base nisso, a polícia investiga se isso ocorreu por esganadura ou devido a uma compressão torácica.

Ainda segundo as apurações, foram encontradas escoriações no pescoço de Adalberto, que sugerem uma possível esganadura cometida por outra pessoa. Outra possibilidade é a de que alguém possa ter comprimido o pulmão do empresário com o joelho.

Um outro laudo apontou que sangue foi encontrado no carro do empresário. O resultado deu que o material genético é do próprio Adalberto de uma mulher, que não é a esposa dele.

Apesar de o laudo pericial não ter apontado a presença de droga ou álcool no organismo de Adalberto, o amigo do empresário Rafael Aliste, contou que os dois consumiram maconha e cerveja no evento em Interlagos.