Polícia identifica suspeitas de dopar e roubar R$ 110 mil de turistas britânicos

Turista britânicos
Turistas britânicos afirmam terem sido dopados e roubados por três mulheres no Rio de Janeiro Foto: Reprodução

A Deat (Delegacia de Atendimento ao Turismo)  já identificou as três suspeitas de dopar e roubar dois turistas britânicos em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira, 7. Uma delas possui 20 passagens pelo mesmo crime.

Imagens que viralizaram nas redes sociais mostram um rapaz, de 21 anos, cambaleando na praia de Ipanema até cair na areia. Um grupo socorreu o jovem e um amigo dele, que também estava dopado. Segundo o telejornal “Bom dia RJ”, a pessoa que gravou o vídeo disse à polícia que os dois turistas estavam acompanhados das mulheres, que foram embora de táxi.

Os dois jovens foram levados à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Copacabana e voltaram à consciência horas depois. Os britânicos relataram à polícia que estavam com as mulheres em um bar, na Lapa, região central do Rio de Janeiro, e depois foram à praia, onde tomaram algumas caipirinhas. Depois disso, eles não se lembram de nada.

Segundo as vítimas, dois celulares foram roubados e, com um deles, as mulheres conseguiram fazer uma transferência bancária no valor de 16 mil libras, equivalente a mais de R$ 110 mil.

Ainda de acordo com a Deat, as suspeitas são garotas de programa e uma delas chegou a ser presa em 2024 por aplicar o golpe do “Boa noite, Cinderela”.

Raiane Campos de Oliveira, de 27 anos, ficou detida por seis meses. Ela chegou a ser condenada a seis anos de prisão no regime semiaberto por roubar um turista inglês, que também afirmou ter sido dopado após conhecê-la em um samba na Pedra do Sal em 2023.

A 8ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, no entanto, absolveu Raiane por entender que não havia elementos suficientes que comprovassem que ela era uma das autoras do crime.

As outras duas mulheres suspeitas do crime contra os dois turistas britânicos são Amanda Couto Deloca, de 23 anos, e Mayara Ketelyn Américo da Silva, de 26.

Questionada pela IstoÉ, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apenas informou que os agentes da Deat estão analisando as câmeras de segurança e ouvindo testemunhas. “Diligências são realizadas para localizar as autoras do crime”, finalizou.