A Polícia Militar do Estado de São Paulo dobrará a escolta dos torcedores e das delegações de Palmeiras e Grêmio no jogo desta terça-feira, no estádio do Pacaembu, na capital paulista, pela volta das quartas de final da Copa Libertadores. Será colocado um pelotão de Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) a mais para fortalecer a escolta.

“Estamos reforçando o efetivo de Rocam para fazer a escolta das delegações e das torcidas. Em um evento normal, faríamos com um pelotão, e estamos colocando um a mais”, afirmou o major Ricardo Xavier, responsável da Polícia Militar pela segurança nos estádios, em entrevista ao Estado. Em outras áreas não haverá aumento de efetivo.

A PM tem a informação de que muitos torcedores do Grêmio viajarão de Porto Alegre até São Paulo para acompanhar a partida desta terça-feira. A expectativa é de que o estádio do Pacaembu receba cerca de 2 mil gremistas no setor visitante.

No duelo de ida, torcedores de Grêmio e Palmeiras ficaram misturados antes de o jogo começar na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. As organizadas dos clubes têm amizade.

Apesar disso, a PM decidiu aumentar o efetivo de Rocam por se tratar de um jogo decisivo e por causa da presença de muitos torcedores. Os ingressos foram esgotados na última quarta-feira e o Pacaembu deve receber mais de 35 mil torcedores.

PROBLEMA HISTÓRICO – Em 2006, a Polícia Militar evitou uma grande tragédia no Pacaembu. Após sair em vantagem no marcador, o Corinthians levou 3 a 1 do River Plate, em partida válida pelas oitavas de final da Libertadores daquele ano. Revoltados com a eliminação eminente, corintianos tentaram invadir o campo e entraram em confronto com a polícia, que conseguiu conter os torcedores, mesmo em número muito menor. A partida acabou sendo encerrada pelo árbitro chileno Carlos Chandía por falta de segurança.