Graças à Lei 17.345, de autoria da deputada estadual Carla Morando (PSDB), que facilita a cessão de uso das armas utilizadas pelas polícias civil e militar para as Guardas Civis Municipais (GCMs), foram destinadas, nesta quinta-feira, 23, 180 armas (calibre ponto 40) para a Guarda Civil Municipal de São Caetano. Um investimento de R$ 248 mil para reforçar a segurança do município. No total, essa iniciativa destinou 860 armamentos para as principais cidades do ABC paulista.

A entrega oficial foi realizada no Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil (DAP), e contou com a presença do diretor da instituição, o delegado Gilson Cezar Pereira da Silveira, e da deputada estadual Carla Morando. Desde que a lei foi sancionada pelo então governador de São Paulo, João Doria, em março de 2021, sempre que o governo do estado efetuar a troca do armamento, os antigos equipamentos passarão por uma avaliação, e as armas, em perfeitas condições, são destinadas aos municípios. Antes do projeto, as armas de São Paulo eram encaminhadas a outros estados ou destruídas.

“Vivemos uma realidade onde a criminalidade possui armamentos pesados. Porém, muitos municípios não possuem recursos para equipar os guardas municipais, o que acaba prejudicando a segurança local. Por isso, fiz a proposta de lei. A ideia sempre foi fortalecer os municípios e garantir mais segurança e qualidade de vida à população”, salientou Carla Morando.

Reforço para o ABC

Já o diretor do DAP, o delegado Gilson da Silveira, salientou que o compromisso da Polícia Civil é garantir mais investimentos e recursos para todos os municípios do estado. “O nosso plano é destinar cerca de 7000 armas para as cidades. Toda vez que trocarmos o armamento, iremos encaminhar os equipamentos em perfeito estado às GCM’s. Um trabalho em parceria que combate a criminalidade e eleva a segurança pública”, explicou.

Com a entrega realizada nesta quinta-feira para São Caetano do Sul, a região do Grande ABC recebeu um total de 860 armas. A primeira doação foi realizada para São Bernardo do Campo, que garantiu 500 novos armamentos, seguido por 100 novas armas entregues para Santo André e 80 para a cidade de Diadema.