A polícia de Londres informou, nesta sexta-feira (5), que não abriu a investigação exigida por um grupo antimonarquia contra o príncipe Andrew, citado em um documento judicial americano, depois de constar em uma lista de pessoas vinculadas ao financista acusado de crimes sexuais Jeffrey Epstein.

“Estamos cientes da divulgação de documentos judiciais relacionados a Jeffrey Epstein. Se informações novas e relevantes chegarem ao nosso conhecimento, iremos avaliá-las”, mas neste momento “nenhuma investigação foi iniciada”, afirmou a Scotland Yard em um comunicado enviado à AFP.

O príncipe, de 63 anos, apareceu em uma lista, divulgada por uma juíza de Nova York, de nomes, conhecidos, familiares, vítimas ou supostos cúmplices de Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão em 2019.

Depois da divulgação da suposta relação com Epstein, alguns jornais britânicos e, em particular, tabloides, pediram à família real que cortasse todos os vínculos com ele.

Na quinta-feira, o grupo antimonarquia Republic apresentou “um relatório à polícia sobre o irmão do rei Charles III”, instando-a a investigar o duque de York, que caiu em desgraça após acusações de abuso sexual.

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