In this photo courtesy of the Instagram site of the_pixel_trappa, shows people mourning for victims of the mass shooting near the Pulse gay nightclub in Orlando, Florida, on June 12, 2016. Fifty people died and another 53 were injured when a gunman opened fire and seized hostages at a gay nightclub in Florida, police said June 12, making it the worst mass shooting in US history. / AFP PHOTO / the_pixel_trappa / Handout / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / INSTAGRAM/the_pixel_trappa" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

No início da noite de domingo, 12, a polícia começou a divulgar identidades de vítimas do ataque na boate Pulse. Os nomes só foram divulgados após comunicação oficial às famílias. Os primeiros oito identificados foram Edward Sotomayor Jr., de 34 anos, Stanley Almodovar III, de 23 anos, Luis Omar Ocasio-Capo, de 20 anos, Juan Ramon Guerroro, de 22 anos, Eric Ivan Ortiz-Rivera, de 36 anos, Peter O. Gonzalez-Cruz, de 22 anos, Luis S. Vielma, de 22 anos e Kimberly Morris, de 37 anos.

As autoridades não definiram prazo para conclusão dos trabalhos de perícia e identificação dos corpos no interior da casas noturna.

“De repente, começou um barulho como de fogos de artifício”, disse o DJ Ray Rivera, que trabalhava na Pulse no momento do ataque. “Abaixei o som. O ruído parou por um segundo e recomeçou. Desliguei a música. Todo mundo já corria para tentar sair.”

Um atirador disparava com um fuzil, derrubando frequentadores em pânico que procuravam saídas, tentavam se esconder ou se jogavam no chão. Testemunhas disseram que as pessoas passavam por cima de vivos e mortos na luta para sobreviver. “Era o caos”, disse Rivera.

Como estava perto de uma das saídas, o DJ foi um dos sobreviventes, mas 50 não saíram vivos do local. Quando começaram os tiros, a Pulse postou em sua conta no Facebook: “Saiam todos e corram”. O atirador “parecia bem preparado e organizado”, disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina.

Christopher Hansen, frequentador, disse que quando os tiros começaram jogou-se no chão e conseguiu fugir. “Quando saía, havia sangue por todo lado. Alguém estava caído em meu caminho, não sabia se vivo ou morto.”