Um esquema de comércio clandestino de ossadas humanas, comandado por coveiros de alguns cemitérios do estado de São Paulo, é investigado pela Polícia Civil. Os policiais chegaram a apreender dois fêmures e um crânio. As informações são da Record TV.

As ossadas foi negociada pelo Núcleo Investigativo da Record TV que, em um primeiro momento, iniciou uma conversa no cemitério São Sebastião, localizado no centro de Suzano, na Grande São Paulo. No cemitério, os coveiros reconheceram que a prática era crime, mas sugeriram que seria possível fazer a negociação no cemitério da Vila Formosa, na zona leste da São Paulo.

No cemitério sugerido, a reportagem abordou um homem que trabalhava como jardineiro, que descreveu um tratado na administração, sem entrar no local, mas ver com “os coveiros que se vestem de azul”. O funcionário, então, argumentou que muitos policiais já estiveram no cemitério se passando por estudantes e dizendo que queriam comprar ossos. Apesar de desconfiado, o coveiro pediu um contato para retornar e iniciar a negociação. No mesmo dia o contado foi feito e um valor foi passado: 3.500 reais pelos três ossos.

A partir daí, policiais da 1º Delegacia da Saúde, do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) foram acionados e partiram para o local marcado. Chegando lá, ainda disfarçados, os policiais viram um suspeito com uma sacola de mercado nas mãos. O homem correu quando viu a movimentação e deixou a sacola, com ossadas humanadas, de lado.