Nesta sexta-feira (07), a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que a operação realizada no Jacarezinho na última quinta-feira (06) terminou com 28 mortos, sendo 27 suspeitos e um inspetor baleado por criminosos.

Até ontem (06), acreditava-se que haviam 25 mortos no local. Até o momento, não foi explicado a diferença na contagem das vítimas.

Allan Turnowski, secretário da Polícia Civil, elogiou a ação da polícia no Jacarezinho e confirmou que o setor de inteligência da corporação identificou que todos os 27 considerados suspeitos que morreram eram traficantes. “A inteligência já confirmou todos os mortos como traficantes. 19 com folhas corridas até agora”, disse.

“Quem conhece um pouquino de operação, o traficante, o criminoso, quando a gente entra na comunidade ele atira para fugir. Ontem [quinta-feira], eles atiravam para guardar posição, para matar. Eles tinham ordem para confrontar, para ficar. Eles não correram. E o que a polícia civil mostrou ontem foi técnica, foi maturidade, foi profissionalismo, de mostrar à sociedade que aquele traficante que invadiu a casa da moradora ele é inimigo de toda a sociedade”, acrescentou Allan.

“Porque ele amanhã pode invadir sua casa na Zona Sul, na Zona Norte, na Zona Oeste. E a última barreira eram vocês ontem e vocês fizeram a missão de vocês. Não foi fácil, mas o fato que a gente está no caminho certo é esse pertencimento aqui, a quantidade de policiais hoje aqui”, continuou o secretário.

Segundo o G1, dos 27 mortos na ação, três foram denunciados pelo Ministério Público por tráfico de drogas e eram procurados pela polícia. De acordo com a investigação, os suspeitos, identificados como Richard Gabriel da Silva Ferreira, Isaac Pinheiro de Oliveira, e Rômulo Oliveira Lúcio, eram “soldados” do tráfico, atuando como braço armado da organização criminosa no Jacarezinho.